As empresas de serviços financeiros (bancos, seguradoras, etc) estão com um grande desafio pela frente. O consumidor que mudou seu comportamento com a mobilidade e apps quer um outro tipo de relação com essas companhias. Novos serviços, rapidez e qualidade estão no foco desse cliente digital.
Um paper da consultoria Forrester mostram que não há outra saída para as empresas desse setor a não ser abraçar o digital. Diego Lo Giudice, co-autor dos estudos, aponta que o software é que fará essa transição e, basicamente, é o segredo para se alcançar a transformação digital. Com isso, as empresas do setor financeiro precisam repensar suas áreas de desenvolvimento ou seus terceiros que fornecem softwares. “Cada vez mais o motor para fazer isso acontecer é o Agile”, diz o consultor, referindo-se ao modelo de desenvolvimento.
Ele alerta que muitas empresas estão com suas equipes de software distantes das áreas de negócio. Com isso, acabam com projetos que não saem da fase de prova de conceito ou viram aplicações que são impossíveis de integras e, ainda, não conseguem ganhar escala e velocidade que o novo mundo digital necessita.
“ Descobrimos que inovação digital bem sucedida acontece através da colaboração mais ampla e um propósito compartilhado por toda a organização”, aponta o consultor. Polêmico, ele aponta em seu blog que “TI bimodal ou de duas velocidades é uma admissão de incapacidade para transformar”.
Colaboração
O termo TI bimodal tem ganhado destaque como uma saída para vários desafios da área. Para Giudice, é a velocidade o segredo. Mas, não adiantará nada essa velocidade sem qualidade. E nada disso terá valor sem segurança. Um bom conselho, de acordo com ele, é que a transformação digital envolve escalar Agile nas empresas do setor de serviços financeiros em vez de ter um laboratório de software isolado.
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