…atualizado se necessário e o usuário não é obrigado a trocar por outro dispositivo”, disse Meike Escherich, analista de pesquisas do Gartner. Para ele, os usuários estão menos interessados no hardware e mais interessados nas aplicações e como os dispositivos, que utilizam a nuvem, podem interagir uns com os outros.
A pesquisa constatou que menos de um em cada cinco usuários em mercados maduros estão planejando para comprar ou atualizar um tablet. A penetração de tablets já atingiu mais de 66 por cento das famílias nos EUA, com mais de 25% das famílias com dois ou mais desses aparelhos. É uma história de sucesso, mas que pode estar com os dias contados. “A menos que outras inovações ou incentivos para atualizar os tablets sejam lançadas e sejam convincentes, a base instalada continuará a cair”, comentou Escherich.
Competição acirrada
Nos mercados emergentes, a penetração de tablets é menor e preenchida com muitos produtos de baixo custo. Nestes locais, os dispositivos brigam com smartphones, já que a dificuldade de conexão limita o uso e o consumidor opta por um smartphone, que funciona melhor nesse cenário. “Acreditamos que a demanda de smartphones vai se dividir em dois tamanhos de tela: 5 polegadas e 5,5 polegadas e maiores (definidos como uma phablet)”, disse Escherich.
No geral, os resultados da pesquisa de conjuntura do Gartner indica que 48% dos entrevistados não deseja substituir um dispositivo até que seja absolutamente necessário. O processo de compra em si tornou-se mais complexo, e os consumidores têm agora a priorizar qual dispositivo de computação é mais importante para eles.
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