Faz algumas semanas que recebi da Acer (valeu pessoal da Sing!) um exemplar de seus novos notebooks da linha gamer para teste, o Aspire VX15. E preciso dizer: Que máquina! [read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]
A Acer mostrou que está preocupada com todos os públicos, pois atualizou sua linha de equipamentos com opções para atender todos os nichos, desde aquele usuário que precisa apenas de um equipamento simples, para uso comum, até o gamer mais hardcore (com a linha Predator). O modelo que recebi é direcionado para o gamer de entrada, uma opção mais acessível porém capaz de rodar jogos (mesmo os mais pesados) de maneira bem interessante.
Configuração
O novo Aspire VX15 testado veio com uma configuração de respeito: tela de 15.6” e resolução full HD, HD de 1TB, processador Intel Core de sétima geração, 16GB de memória RAM DDR4 e placa de vídeo Nvidia GeForce série 10.
Tela de alta qualidade
Vamso começar falando da tela. A resolução Full HD (1920 x 1080 pixels) dá conta de maneira tranquila e satisfatória para jogos e conteúdos em alta definição. O nível de brilho é bom, e a tela é do tipo antirreflexiva, que garante boa visibilidade mesmo em ambientes muito iluminados.
Áudio
O áudio deste Acer é sensacional, superando todas as expectativas! Com a tecnologia Dolby, os alto-falantes são potentes e bem equilibrados, com boa equalização e sem distorções. Tanto nos testes vendo filmes quanto em jogos, a experiência foi muito, muito boa, bem imersiva.
Visual
O design me agradou bastante, pois ele é um equipamento sóbrio, mas com acabamento e detalhes mais agressivos, típicos de uma máquina gamer. Pesando cerca de 2,5kg (o que é pouco se considerarmos que ele é um equipamento voltado para jogos, ou seja, mais parrudo) + o carregador, sua tampa é em aço escovado, com linhas retas e detalhes em vermelho. Duas grandes saídas de ar na parte traseira (também em vermelho) chamam a atenção, deixam a máquina mais “invocada”. O mousepad é grande, tem toque agradável e bom espaço para uso, e ainda sobra bom espaço para o apoio das mãos.
O vermelho é amplamente utilizado quando pensamos em esportividade. No notebook não é diferente: O teclado é retroiluminado com LEDs na mesma cor, com destaque para as teclas W, A, S e D (muito utilizadas em jogos, claro).
Ótimo desempenho
O modelo veio com processador Intel Core i7-7700HQ, um dos mais poderosos para notebooks atualmente, de quatro núcleos (oito threads) e clock que chega a 3,8 GHz em modo Turbo. Bastante poderoso, é capaz de enfrentar qualquer atividade mais pesada (além de jogos, como programas de edição de vídeo) tranquilamente! Em alguns testes sintéticos pudemos ver que o desempenho realmente é muito bom.
Mas uma máquina dessas tem dois pontos negativos: Percebe-se que duas coisas “limitam” seu desempenho, o próprio sistema operacional Windows 10, com muitas ações e penduricalhos acaba ocupando demais o processador e a memória com atividades em segundo plano. Ok, o equipamento é poderoso e dá conta do recado, mas acredito que o desempenho seria ainda melhor com um sistema mais leve e otimizado. Outra decepção ficou por conta do HD, que é uma unidade “comum” de 1TB de capacidade e “apenas” 5400 rpm (rotações por minuto). Já existem hoje soluções melhores, como unidades mais rápidas (de 7200 rpm), combinações de HD + SSD ou mesmo unidades puras de SSD. O problema neste caso é preço e disponibilidade.
Placa de vídeo dedicada
A máquina testada possui uma placa de vídeo dedicada, a GeForce GTX 1050 Ti, de última geração, o mesmo modelo usado em desktops. Ela conta com 4 GB de memória GDDR5, suficiente para rodar os games mais recentes em resolução Full HD. Em nossos testes, mostramos que ela vai conseguir satisfazer até alguns gamers mais exigentes em qualidade de imagem, pois rodou testes com uma quantidade de FPS (frames por segundo) bem boa, mesmo com todos os filtros ligados. Em nossos testes, pudemos perceber que mesmo com a máxima qualidade possível de imagem o notebook foi capaz de manter um bom nível de jogabilidade.
Com configurações um pouco menores de imagem, o desempenho foi ainda melhor.
Bateria
O ponto fraco de notebooks gamers geralmente é a bateria, pois o desempenho acaba sacrificando o consumo de energia. O Aspire VX15 não é muito diferente nesse quesito. O uso da placa de vídeo em jogos e programas mais exigentes, assim como o sistema de resfriamento mais poderoso limitaram o uso fora da tomada para aproximadamente uma hora e meia, o que considero aceitável para esse segmento.
Quando utilizei a máquina apenas para navegar na internet e ver um filme, a autonomia subiu e muito, atingindo a boa marca de quatro horas e trinta minutos.
Refrigeração
Como o sistema é poderoso, é normal que ele esquente bastante. E o grande (e silencioso) sistema de refrigeração desenvolvido pela Acer resolve – em parte – essa questão.
A área do teclado esquenta muito, especialmente quando o equipamento é exigido (como nos games). Nos testes foi nítido sentir o calor nas mãos após longos períodos, as teclas ficaram bastante quentes, o que será um incômodo para aquele que pretende jogar por muitas horas seguidas. Ao utilizar uma base para notebook com refrigeração, a temperatura do note foi reduzida de maneira considerável, o que serve de dica para quem pretende adquirir o equipamento exclusivamente para jogos.
Recomendamos?
Sem dúvida! Os equipamentos da linha Predator tem visual bonito, são leves, tem ótimo desempenho e cumprem muito bem o que prometem. O VX15 consegue encarar equipamentos até mais robustos ao rodar jogos em boa qualidade sem comprometer em nada jogabilidade, fazendo bonito em todos os aspectos. Só sentimos falta de um HD híbrido e/ou um SSD para que a experiência de máximo desempenho ficasse completa.
Os valores do equipamento variam de R$ 4.599,00 (na versão com placa de vídeo GTX 1050), até R$ 5.999,00, (no modelo topo de linha, com 16 giga de RAM e GTX 1050 Ti). Os preços estão dentro da média desse tipo de máquina.
Enfim, se busca um notebook capaz de rodar programas e jogos mais pesados, este é uma excelente opção!
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