As impressoras 3D, que imprimem objetos em três dimensões, ganham cada vez mais funcionalidades. Elas servem como mini fábricas e podem manufaturar coisas que antes só eram possíveis em uma linha de montagem extensa. Esse mercado tem um forte aquecimento, com taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 35,2% em 2014 e faturamento de US $ 4,1 bilhões, de acordo com o relatório da Wohlers. A indústria cresceu mais de US $ 1 bilhão em um ano e o CAGR ao longo dos últimos três anos (2012-2014) foi de 33,8%o. Só esses números merecem um trocadilho – as impressoras 3D impressionam. E para reforçar isso, os últimos anúncios do setor são capazes de fazer qualquer um entusiasmar-se com essas máquinas.
Até bem pouco tempo, esses equipamentos trabalhavam com somente um material. Uma resina plástica é impressa camada por camada até finalizar um objeto com altura, largura e profundidade. Mas uma novidade do MIT (Massachusetts Institute of Technology) é capaz de usar 10 materiais diferentes. Desenvolvida no Computer Science and Artificial Intelligence Laboratory (CSAIL) da universidade, o produto é, na verdade, um sistema com vários sistemas.
Um computador central executa o programa de impressão com as ordens recebidas de um scanner 3D. Ajustes no processo de impressão e materiais usados são controlados por outro programa. A impressora do MIT foi batizada de MultiFab (uma junção das palavras “multi” com “fabrica), o que revela que o trocadilho é algo comum nesse ramo.
As possibilidades de uma impressora 3D são inúmeras. Outro video sensacional que circulou essa semana na web é o violino feito somente com essa máquina. O som do instrumento é música para os ouvidos dos entusiastas. O video foi postado por Laurent Bernadac, músico e amante do equipamento 3D. Suas habilidades como artista são fenomenais, mas é impossível não notar como o violino feito em impressora 3D se torna uma ferramenta versátil para quem tem o dom musical.
Contudo, o video mais hipnotizante é o da impressora 3D que faz objetos de vidro. A G3DP (Glass 3D Printing) é um projeto ainda, não há planos de comercialização. No lugar do cartucho de tinha há uma câmara de calor que fica a mais de mil graus e armazena o vidro derretido. Um compartimento inferior molda e esfria o objeto. Tudo é ligado a um computador com softwares para desenho em três dimensões.
Com esses três vídeos, todos os trocadilhos estão desculpados. As impressoras 3D realmente impressionam.
https://vimeo.com/mediatedmattergroup/glass
Acessse os outros sites da VideoPress
Portal Vida Moderna – www.vidamoderna.com.br
Radar Nacional – www.radarnacional.com.br