A empresa de logística UPS revelou nessa semana seus planos para agilizar entregas na última milha. O projeto, que evolui há cerca de dois anos na companhia, envolve drones e um caminhão-plataforma que servirá de base de pouso e decolagem do aparelho.
O teste definitivo para avaliação foi realizado na segunda-feira, 20 de fevereiro. A empresa relatou que os objetivos iniciais foram alcançados, mas há ainda melhorias a serem feitas. No primeiro voo, o drone decolou de cima do caminhão e entregou um pacote, de forma autônoma. Em seguida, retornou para a base, que havia se deslocado para um local diferente, e pousou sem maiores problemas.
Falhas imprevistas
As coisas não correram bem em um segundo teste, acompanhado por jornalistas. O drone teve dificuldades de alçar voo, perdeu estabilidade e caiu ao decolar. A falha quase causa maiores prejuízos, com o aparelho destroçado no impacto sobre o caminhão.
O insucesso inesperado pode ter sido causado por interferência dos aparelhos eletrônicos das equipes de reportagem, disse a empresa. A bússola do drone teve uma pane e isso comprometeu a decolagem.
Mesmo com o problema apresentado, há uma boa expectativa sobre essa inovação em empresas de logística, principalmente para o procedimento de entrega na chamada última milha, que seria um ponto bem perto do destino. O objetivo da UPS, assim como outras empresas do setor que testam drones, não é fazer toda entrega desse modo.
Mark Wallace, um executivo de engenharia da UPS, diz que a novidade pode ser usada prioritariamente em áreas rurais. “Nossos carros muitas vezes têm de percorrer milhas para fazer uma única entrega”. A empresa estima que poderia economizar até US$ 50 milhões por ano cortando uma milha de distância nas entregas diárias. Esse último passo para entrega é calculado pela UPS em 66.000 milhas por dia.
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