Desde pequenos ouvimos a seguinte pergunta: qual profissão deseja seguir quando crescer? [read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]
As crianças normalmente citam aquelas que têm um quê aventureiro, como bombeiros, policiais e astronautas. Já na adolescência, com a tomada de consciência, carreiras como engenheiro, professor, médico e outras tantas figuram na lista de preferências.
Mas e daqui a 20 ou 30 anos, quais habilidades serão necessárias com as máquinas ocupando todos os espaços? De acordo com um estudo da Mckinsey, em 2030, por exemplo, de 3% a 14% da força de trabalho mundial talvez tenha que encontrar novas ocupações ou desenvolver novas habilidades em função da automação de suas atividades.
Para Adilson Batista, fundador e CEO da Today, diferente do que se esperava a tecnologia nos aproximou do nosso lado mais humano. “Não vejo um cenário com menos tecnologia e sim um contexto com mais humanidade. Em uma realidade de automação de empregos em que máquinas estão sendo treinadas para serem humanizadas, estamos em vantagem, pois já nascemos com essa capacidade”, afirma.
Talvez a transição não seja fácil, nem para as pessoas que precisarão se preparar para essa nova realidade, nem para as empresas que já sofrem com a falta de profissionais qualificados para as novas posições que estão surgindo.
Existem várias instituições estudando quais são as profissões do futuro no Brasil e no mundo. Alguns desses pesquisadores dizem que não é necessário um diploma de ensino superior para várias delas, mas sim as habilidades que o indivíduo desenvolve durante sua vida.
Seja como for, mudanças importantes virão por aí e diversas dessas profissões foram apontadas em levantamentos da Robert Half do Brasil (empresa especializada em recrutamento e seleção), do Center for the Future of Work (parte da Cognizant, uma das empresas líderes globais em serviços voltados para negócios e tecnologia) e de O Futuro das Coisas (divulgadora de conteúdos inovadores).
O que todas as empresas dedicadas às pesquisas demonstram: é necessário ser cada vez mais humano para cuidar dos seres humanos e desenvolver as máquinas para o mesmo fim.
Conheça algumas das profissões que surgirão e com qual delas se identifica:
Detetive de Dados – Ele pesquisa big data, ou seja, procura saber o que os dados têm a dizer. Para seguir este caminho, é preciso entender de matemática, finanças e data science.
Facilitador de TI – Analisa as tendências digitais e cria plataformas automatizadas para que seus usuários construam os próprios ambientes colaborativos. Para atuar na área, é preciso ter formação em TI, ciências da computação, ciências naturais, administração de empresas, comunicação e liderança.
Walker ou talker – São pessoas que devem passar o tempo com idosos através de plataformas online para escutá-los. É preciso ter mobilidade para visitar esses clientes em suas casas quando necessário.
Gerente de equipe humanos-máquinas – É responsável por desenvolver um sistema de interação para que os seres humanos e as máquinas conversem melhor. Precisa ter formação em psicologia ou neurociência e ciência da computação, engenharia ou recursos humanos. Também é preciso conhecer UI (interface do usuário) e UX (experiência do usuário).
Alfaiate Digital – Fazer com que as peças realmente fiquem bem nas pessoas através de medidas exatas. É preciso conhecimento em moda, design, artes, ter conhecimento comercial e de tecnologia.
Gestor de E-learning – É aquele que vai administrar as ações de ensino na empresa em que atua. Será o responsável para escolher os profissionais que vão integrar a equipe, a plataforma de ensino, definir o conteúdo como também acompanhar e monitorar todas as ações de comunicação, aprendizagem e os resultados.
Consultor em transformação digital – Pessoa que vai repensar todo o negócio de uma empresa e fazer todas as readequações necessárias para que ela continue a existir no futuro. Vai demonstrar como será a mudança de cultura, promover o desenvolvimento de habilidades, avaliar todo o processo e medir o engajamento para que tudo flua bem.
Especialista em Diversidade – A pessoa precisa compreender os fenômenos políticos e sociais em relação à discussão de gênero e diversidade. Para atuar na área é necessário ter formação em ciências sociais, direito, serviço social, pedagogia e psicologia e direcionamentos ao tema em cursos de pós-graduação.
Humanizador de marcas e instituições – É aquele que gera um debate público sobre temas importantes, busca o ativismo corporativo. Humaniza a experiência da marca para clientes e colaboradores, criando um ambiente acolhedor e de bem-estar. É necessário ter formação em psicologia, comunicação, UX e pedagogia; além de gostar de lidar com pessoas.
Especialista em Blockchain – Já é um profissional muito desejado, mas ainda escasso no mercado. Ele vai reinventar serviços e modelos de negócio, facilitando acesso a serviços básicos, como bancos e seguro saúde. Necessários conhecimentos em TI, principalmente, e direcionamento a administração e direito.
Especialista em Simplicidade – O mercado busca pessoas que saibam simplificar processos, operações, serviços e produtos. É necessária capacidade analítica, foco em resolver problemas, conhecimento em Compliance e em design, senso de conexões humanas.
Curador de Memórias Pessoais – Aos fãs de Black Mirror, as experiências que puderam ser assistidas durante o episódio de San Junipero se tornam reais com essa profissão. Com a velhice, as pessoas podem sofrer de doenças degenerativas e chegar a perder a memória.
Esse profissional será um curador das lembranças dos idosos e manter aquilo que for agradável e necessário. Através de tecnologias como VR (Realidade Virtual) e AR (Realidade Aumentada), recriar essas memórias. É preciso entender de tecnologia, design e programação.
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