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Veja dicas para proteger os pequenos de ameaças online



As redes sociais fazem parte do cotidiano das pessoas. Muitos dos problemas que começam no mundo físico também acabam tendo repercussões no ambiente digital. [read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]

Pensando nisso, a ESET separou algumas dicas sobre como instruir crianças a usarem a internet de maneira segura.

“É importante entender que na internet não existem barreiras. Por conta da inibição causada pelo anonimato das redes sociais, muitas crianças dizem e fazem coisas no mundo digital que normalmente não fariam no mundo físico, como por exemplo o bullying virtual, chamado de cyberbullying”, diz Cecília Pastorino, especialista em segurança da informação da ESET América Latina.

“O perigo está justamente no fato de que uma única publicação agressiva chega a centenas ou milhares de pessoas em questão de minutos. Uma vez que o conteúdo se tornou viral, é impossível pará-lo ou eliminá-lo, mesmo que o agressor se arrependa”, complementa.



Para lidar com o bullying online, siga esses quatro pilares para tratar do assunto e resolver o problema:

Formar bons cidadãos digitais – Assim como o mundo digital faz parte da vida real, as regras e modos que se aplicam nele são as mesmas que já conhecemos no mundo físico.

O ensino do respeito à criança e as regras de convivência devem levar em conta a internet, para que a educação nesse contexto considere aspectos relacionados ao tratamento e à comunicação por meio da mídia digital.

Conscientização acima de gerar pânico – Em vez de criar pânico sobre o uso da tecnologia, a conscientização permite uma atmosfera positiva. É importante mostrar às crianças como elas podem usar a tecnologia para o bem comum, como compartilhar conhecimento ou apoiar um ao outro.

Dentro do uso responsável, existem regras que devem ser explicitamente ensinadas, estabelecendo políticas firmes.

Solidariedade para denunciar casos de abuso – Em caso de agressão, muitas vezes, as crianças não denunciam por medo de ser a próxima vítima ou punição por adultos. Nesse sentido, fomentar um diálogo fluido e um espaço de escuta também ajuda os pequenos a saber a quem recorrer em casos de violência.

A violência online pode e deve ser relatada nas plataformas. Todas as redes sociais têm a opção de denunciar postagens, comentários e até perfis que violam ou assediam uma pessoa. Essa é a única maneira de eliminar conteúdo agressivo, já que ao acumular uma série de reclamações, a publicação ou o perfil é excluído, e as denúncias são anônimas, portanto não há medo de retaliação.

É importante ensinar as crianças a fazer uso dessa opção e incentivá-las a não apenas conversar com um adulto em caso de situação de assédio, mas também a denunciá-lo na plataforma.

Diálogo: a base de toda tutoria – As crianças precisam saber onde ou a quem podem ir antes que um problema ocorra. Nesse sentido, a confiança é a chave para abrir o canal de diálogo.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Argentina Cibersegura, juntamente com Digipais, 25% das crianças e jovens acreditam que os mais velhos sabem menos de tecnologia. Essa diferença faz com que eles sintam que seus problemas on-line são menosprezados e incompreendidos.

“É importante lembrar que talvez os mais jovens saibam muito sobre o uso e o funcionamento da tecnologia, mas os adultos definitivamente têm mais experiência de vida e compreensão dos riscos que podem surgir. Nesse sentido, explorar temas como riscos tecnológicos, segurança na internet e comportamento online é fundamental para estimular o diálogo”, diz.

“Assim como também é necessário quebrar o silêncio por trás do bullying e do cyberbullying, falando sobre casos de cyberbullying e sua resolução. Nesse sentido, os adultos devem ser claros, empáticos e comunicar-se abertamente com os mais jovens”, conclui Cecília Pastorino, especialista em segurança da informação da ESET América Latina.

 

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