A plataforma de treinamento Lynda.com, pertencente ao site de relacionamento com perfil corporativo Linkedin, divulgou hoje, 19 de dezembro, que sofreu uma invasão ainda não identificada e isso afetou quase 55 mil contas. A brecha de segurança explorada não é grave, já que os logins tinham criptografia adequada, mas isso interferiu com o acesso de usuários ao site. A empresa ressetou algumas senhas para normalizar esse processo de entrada.
De acordo com o comunicado oficial, não há maiores riscos para os usuários e o problema está restrito somente ao login para acessar as ferramentas de treinamento. Mesmo assim, o Linkedin resolveu alertar cerca de 9,5 milhões de usuários. A rede social de perfil corporativo é a dona do Lynda, e que foi adquirida recentemente pela Microsoft num dos maiores negócios de todos os tempos desse segmento de internet.
Outros vazamentos
Pode não ter sido a melhor notícia para a criadora do Windows para começar uma vida nova com a aquisição do Linkedin e suas plataformas coligadas. Contudo, a empresa foi rápida em comunicar o fato e esclarecer a brecha, além da situação das informações violadas. Mas o número de contas afetadas pode ser considerado baixo se comparado a um vazamento de 2012 do próprio Linkedin, que afetou 117 milhões de contas. Fica ainda mais irrisório se tomarmos os vazamentos recentes de outras empresas durante esse ano de 2016.
Só os problemas do Yahoo, um deles podendo ter afetado 1 bilhão de usuários, fazem o problema do Lynda ser pequeno. A criptografia das senhas, com salt e hash, deve impedir qualquer uso criminoso das informações ou tentativa de venda no mercado negro. Reverter o processo de codificação usado pela Lynda não chega a ser interessante para cibercriminosos.
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