Final de ano chegando e o brasileiro gosta de brindar a virada do ano com champagne. Mas será que o consumidor entende as diferenças entre todas as “bebidas borbulhantes”? O especialista Eliton Bertoli resumiu as diferenças em um guia prático e rápido que dialoga com os consumidores “entrantes” e aqueles que já acumulam carimbos no passaporte de degustações. Confira! [read more=”Continuar lendo…” less=”Menos”]
CHAMPAGNE
Espumante branco ou rosè elaborado na região de Champagne, nordeste da França, à base das uvas Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier e sob o método Champenoise, que consiste em uma segunda fermentação da bebida na própria garrafa para eliminar resíduos e expandir os gases, resultando em espumantes mais complexos e elegantes, com uma perlage (borbulhas de gás carbônico) fina e constante. Só podem ser chamados de Champagne os fermentados de uva da região francesa, por isso a indicação vai para duas opções da icônica Cattier, produtora de vinhos finos.
O Cattier Brut Icone, champagne fresco e vivaz, traz ao paladar uma mistura de aromas florais e tropicais, e é ideal para as celebrações na praia, no campo ou à beira da piscina. Para quem prefere a sutileza dos rosès, o Cattier Glamour Rose, champagne com aroma de morangos, cerejas e groselhas, vai ser a escolha perfeita. Essas opções são perfeitas para acompanhar os snacks pré-ceia, como frutas, canapés e queijos, por sua leveza, cremosidade e maciez.
PROSECCO
Prosecco é todo vinho efervescente originário da região de Vêneto, especificamente das denominações de origem Valdobbiadene e Conegliano, que leva somente a uva Glera em sua composição. Diferente dos champagnes, o espumante italiano é elaborado pelo método Charmat, que consiste na segunda fermentação realizada em tanques de aço inox.
Para brindar a bella Itália, a dica é abrir o Costaross D.O.C. Prosecco Treviso Brut, espumante com aroma de frutas brancas (pêras, maçãs etc.) e boa intensidade; fresco e com sabor agradável e harmonioso que promete agradar até os mais difíceis paladares. Mais indicado para os que preferem mais taninos e complexidade, o Costaross D.O.C.G. Prosecco Valdobbiadene Superiore Extra Dry é um espumante de aromas delicados e frutados, com paladar intenso e final prolongado.
Os borbulhantes italianos são muito indicados para harmonizar com canapés, saladas e, inclusive, com o bacalhau da ceia.
CAVA
Nesta categoria entram os espumantes produzidos exclusivamente na Espanha, com as uvas Parrelada, Xarelo e Macabeo. Também elaborado sob o método Champenoise (segunda fermentação da bebida na própria garrafa), o Cava oferece uma excelente relação custo-benefício, por ser uma alternativa mais acessível em comparação com os borbulhantes franceses.
Das terras espanholas, serão bem-vindos à ceia dois rótulos da centenária Castellblanch, uma das vinícolas pioneiras na produção de Cavas. O primeiro é o Castellnou Cava Brut, opção fresca e revigorante que combina as três uvas para resultar em um vinho dotado de frescor e com sabores cítricos, de melão maduro e pêssego. Perfeito para acompanhar o tradicional tender por contrapor carnes untuosas com seu paladar seco e acidez suave.
A segunda indicação é o Castellnou Cava Semi Seco, com paladar ligeiramente amargo, mas muito agradável por levar uma sensação de doçura à boca. Fresco e equilibrado, traz aromas de fruta madura e sabores cítricos, com uma persistente efervescência de finas bolhas, altamente indicadas para acompanhar receitas com bacalhau e saladas.
ESPUMANTE
Também conhecido como sparkling wine, o espumante é todo vinho branco (ou rosè) efervescente, por conter gás carbônico, elaborado em diferentes regiões do mundo. O indicado para quem busca uma opção de espumante de alta qualidade é o Orfila Brut, da argentina Bodega Orfila. Com borbulhas finas, delicadas e persistentes, o elegante vinho traz aromas de flores brancas e notas de pêssego. No paladar, é equilibrado e tem leve acidez, combinação perfeita para acompanhar com o tradicional Panetone.
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