Uma camisola para grávida que capta os batimentos cardíacos do bebê, uma camiseta bot responde perguntas das crianças através da inteligência artifical Watson da IBM, uma pochete inteligente carrega o celular através da captação de energia solar, desenvolvido por um grupo de engenheiros e estilistas da Colômbia, memoriza os passos de dança. Estes são alguns dos acessórios de moda com alta tecnologia wearable prototipados neste final de semana por 40 maratonistas de tecnologia e moda selecionados entre 200 inscritos. Eles passaram dois dias reunidos no segundo Hackathon WeAr + C&A, no IED do Rio de Janeiro.
Em 30 horas eles cumpriram o desafio de desenvolver roupas e acessórios funcionais que supram a necessidade dos consumidores conectados, atendendo a ambos os sexos. Os maratonistas, divididos em 7 grupos de 5 integrantes, tiveram à sua disposição, ferramentas e equipamentos para a confecção digital dos wearables como a impressora de tecido da Epson. Além de auxilio de mentores especializados como Dudu Bertholini (moda) e Luciano Alakija (tecnologia).
“A ideia deste hackathon é promover a entrada da moda na era digital. Criar produtos em sintonia com o mundo atual” diz criadora do festival WeAr, Alexandra Farah, que tem o Hackathon como uma de suas atividades. “Foi impressionante ver como a qualidade dos protótipos criados este ano foi muito superior aos do ano passado, nosso primeiro Hackathon”.
“Hackathon é uma oportunidade de conhecer talentos que tem ideias para criar produtos realmente novos e conectados que solucionem questões do dia a dia dos mais de 1 milhão de consumidores que entram todos os dias nas nossas lojas”, diz Paulo Corrêa, presidente da C&A.
Criações tecnológicas
A maratona começou na manhã de sábado e, no domingo à tarde, os e times vencedores foram escolhidos por uma banca de jurados, incluindo nomes como Yamê Reis, Muti Randolph e André Carvalhal. Os três times vencedores receberam um troféu impresso 3D e prêmios. Os jurados analisaram os wearables criados levando em conta critérios como funcionalidade, design, capacidade de atender ambos os sexos e viabilidade de produção em larga escala.
O vencedor do 1º lugar, criado pelo grupo Condutivas de Ana Carolina da Hora, Alexia Honzak, Christine Engelberg, Fernanda Road e Sofia Affonseca, é uma bolsa de praia que captar energia solar e carregar o celular automaticamente por indução, sem necessidade de fios. O grupo Seven, ficou com o 2º lugar com a Cycle Jacket. Projetada para ciclistas e corredores, transmite por leds sinalizadores aumentando a segurança ao chamar atenção dos veículos. E em 3º lugar ficou o protótipo Sound Jacket, do grupo de mesmo nome, criou uma jaqueta que controla o celular por comando de voz.
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