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Wi-Fi terá nova segurança após 15 anos



Entre todos os problemas de segurança digital que abalaram o ano de 2017, a descoberta da vulnerabilidade batizada de Krack foi uma das piores. Ela expôs a fraqueza dos equipamentos Wi-Fi de forma irreversível, permitindo que criminosos possam invadir roteadores para roubar senhas ou capturar esses aparelhos para produzir um ataque massivo em outro alvo. Três meses após essa descoberta, o ecossistema envolvido nessa tecnologia anunciou a nova geração de Wi-Fi, com destaque para uma nova segurança digital.

A Wi-Fi Alliance – um consórcio de gigantes tecnológicos que inclui empresas como a Apple, Microsoft, Cisco e Intel – divulgou, na abertura da CES 2018 (feira mundial de eletroeletrônicos), durante essa semana em Las Vegas, um novo protocolo de criptografia Wi-Fi Protected Access , chamado WPA3. Com ele, dispositivos sem fio que usam Wi-Fi ficarão mais protegidos e evitarão ataques como o Krack.

Substituição
O atual padrão, WPA2, existe há quase 15 anos e faz parte de todos os dispositivos com conexão sem fio da internet de hoje. Contudo, seu tempo acabou e é preciso proteger os usuários de ataques novos.



A aliança revelou poucas especificidades técnicas – elas virão em um documento oficial para o público no final do ano. O objetivo é dar mais segurança, sem complicar a vida do usuário, que passará os próximos anos com mais aparelhos conectados. Além de computadores e smartphones, a aliança acredita que smartwatches, sistemas domésticos e carros estarão juntos e trocando informações.

A substituição do WPA-2 não será imediata. Como o protocolo ainda faz parte dos aparelhos atuais, a aliança imagina alguns anos para a completa reposição. O WPA-3 só virá em novos aparelhos que começarão a sair das fábricas provavelmente só no ano que vem.

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