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Psicóloga orienta sobre cuidados para saúde mental no processo de envelhecimento



Atualmente, no Brasil, cerca de 2 milhões de pessoas vivem com alguma forma de demência e o número só cresce, segundo dados do Ministério da Saúde. As demências em geral acabam por serem “normalizadas” no processo de senilidade por se tratar do declínio geral das nossas habilidades mentais como memória, linguagem e raciocínio, que apontam para a disfunção cognitiva, o que retarda o diagnóstico da doença, – por justamente estar no processo natural da vida – mas é por este motivo que se dá a real importância de um diagnóstico assertivo e o cuidado necessário.  

A demência traz limitações das atividades diárias e afeta diretamente as relações interpessoais, por isso, há o medo de encarar o envelhecimento com tranquilidade, já que o processo senil e as mudanças vão além do corpo físico, influenciando a saúde mental. O que preocupa a população é o fato de, no futuro, a lucidez e a cognição restringirem a tomada de decisões e até mesmo a limitação de cuidar de si próprio na geração do estado de dependência. 

“Mas devemos considerar que existem formas de prevenir ou retardar os sintomas da demência e que isso, sim, pode ser iniciado agora, independentemente da idade”, afirma Rafaela Mattos, Psicóloga da Vibe Saúde, Especialista em Saúde, Pós-graduada em Gestão de Pessoas e Pós-graduanda em Saúde da Mulher, com experiência em processos de saúde-doença e Relações Interpessoais. “É preciso cuidar da saúde do corpo e da saúde da mente igualmente ao longo da vida e de uma forma atenta”, completa. 



Rafaela ainda traz dicas de saúde que podem ser implementadas no dia a dia e que estão relacionadas ao cuidado preventivo, que podem ser parte da nossa rotina, além de estimularem substâncias neurotransmissoras que causam bem-estar e uma vida mais feliz e equilibrada. São elas: 

  • Seguir uma alimentação saudável com uma boa hidratação ao longo do dia; 
  • Fazer exercícios físicos regularmente, dos mais simples que sejam. Uma caminhada ao longo do dia com o pet, por exemplo, já é uma forma de movimentar o corpo; 
  • Se permitir ter tempo para respirar. Sair do automático; 
  • Controle da ansiedade com acompanhamento terapêutico;  
  • Controle da ansiedade por meio de exercícios físicos também vale. Uma prática de yoga ou meditativa ou até mesmo uma aula de dança. Atividades que integrem o corpo e a mente são ótimas; 
  • Evitar o excesso de álcool;  
  • Ler e acessar informações com frequência, seja por meio de notícias ou novos estudos (uma nova língua, por exemplo), testes de conhecimento, entre outros. Qualquer estímulo intelectual é válido e de extrema importância; 
  • Ter amigos! A vida social nos proporciona flexibilidade mental e apoio emocional; 
  • Ter uma boa qualidade de sono. Dormir bem é essencial O sono é fundamental no processo de memorização e retenção das informações. 

No entanto, não é só com o cuidado individual que é importante se ater quando se fala sobre as demências. Familiares, amigos, colegas, cuidadores de pessoas com demência também devem ser olhados com cuidado. É necessário que essas pessoas também se cuidem. O contexto de estresse e ansiedade no qual se está inserido pode ser igualmente impactante. Além disso, este papel é pouco reconhecido e valorizado pelo restante da família e sociedade como um todo. 

Não raro se percebe o esgotamento físico e mental dos cuidadores, com prejuízos em sua vida pessoal, profissional, financeira e social, que apontam para a necessidade de implementação de serviços de saúde que funcionem como suporte para eles, bem como para a importância de uma rede de apoio articulada que dê conta de ampará-los. Sempre que possível, pessoas envolvidas no convívio com pacientes com demência devem buscar também ajuda profissional.  

A Especialista em Saúde, Rafaela, atenta aos cuidados com pacientes com demência: 

  • É importante ser objetivo na comunicação; 
  • Usar sempre um tom de voz calmo e gentil ao falar com eles; 
  • Jamais as pessoas devem infantilizar as pessoas com demência; 
  • Durante a comunicação com esses pacientes, é importante minimizar as distrações e barulhos externos; 
  • Fazer sempre o contato visual e chamar a pessoa pelo nome; 
  • Fornecer tempo de resposta necessário, por mais longo que seja, e nunca interromper a fala deles. 

“Certamente, este é um tema que extrapola o cerne da nossa vida para entrar nos âmbitos de políticas públicas, educação e cuidados integrais com a saúde. E como tal, precisa ser constantemente revisitado e debatido. Por isso, entendo que os cuidados consigo e com os outros são um convite a pensar mais em soluções e estratégias para a proporção de mais qualidade de vida para todos”, encerra Rafaela. 

Sobre a Vibe Saúde 

A Vibe Saúde possui uma base de mais de 1.5 milhão de clientes. Desde julho de 2020, a startup já captou mais de R$ 100 milhões de investimento liderado pelo fundo de investimento sueco, Cardo Health. Em maio de 2022 anunciou R$ 35 milhões de investimento na área de saúde da mulher.  

Fazem parte do Conselho da healthtech: Arthur O’Keefe (CEO da Bamboo Capital Markets, com longa passagem como executivo responsável por investimentos da Móvile), Eric Engellau-Nilsson (CEO da Norrsken Foundation, um dos mais importantes fundos de investimento ESG na Europa), e Masha Feigelman (ex-sócia da prática de saúde da McKinsey na Europa e Co-CEO da Cardo Health, investidora na Vibe Saúde. 

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