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Governo americano proíbe antivírus Kaspersky

Agências federais dos Estados Unidos estão proibidas de usar o antivírus Kaspersky, uma marca russa. Há três meses, a Administração de Serviços Gerais já havia retirado o produto de sua lista de “indicações confiáveis”. Nessa quarta-feira, 13 de setembro, a secretária da Segurança Interna, Elaine Duke, emitiu nova diretiva, desta vez proibindo taxativamente o uso do programa de computador.

O governo americano cita espionagem da Kaspersky e uma possível ligação da empresa com o serviço secreto russo. Várias agências dos EUA estão investigando essas denúncias e uma possível eleições presidenciais norte-americanas em 2016, que elegeram Donald Trump.

A empresa Kaspersky afirmou, em comunicado oficial, que está decepcionada com a decisão e a diretiva do Departamento de Segurança Interna americano (o Homeland Security – DHS) e afirmou que “não tem qualquer relação não ética ou ligações com qualquer governo, incluindo o da Rússia”.

Interferência
A diretiva do DHS é em tom áspero e diz claramente quais são as acusações. “O Departamento está preocupado com os vínculos entre certos funcionários da Kaspersky e as agências de inteligência e governamentais russas, além dos requisitos da lei russa que permitem às agências de inteligência russas permitir assistência da Kaspersky e interceptar as comunicações que transitem nas redes do país”.

“O risco de que o governo russo, independentemente de atuar sozinho ou em colaboração com a Kaspersky, possa aproveitar o acesso fornecido pelos produtos da marca para comprometer os sistemas federais de informações e dados, implica diretamente a segurança nacional dos EUA”.



Apesar do tom acusatório. As evidências dessa acusação são nebulosas. Há rumores, muitos deles inflamados por meios de comunicação ligados ao presidente Trump, mas nenhum deles comprovados.

O comunicado do DHS deixa uma espécie de porta aberta para a Kaspersky provar sua inocência. Oportunidade que a empresa agradeceu na própria comunicação oficial. “Agradecemos a oportunidade de fornecer informações adicionais à agência para confirmar que essas alegações são completamente infundadas.”

No começo do mês, a Best Buy, um dos maiores varejos dos EUA retirou os produtos Kaspersky das prateleiras, citando apenas opções de negócio.

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