Home Cultura Hub de inovação na Flórida atrai startups brasileiras

Hub de inovação na Flórida atrai startups brasileiras



Com o enfoque principal de discutir o papel do crescente hub de inovação da Flórida que estimula a interação entre diferentes agentes para o surgimento de ideias inovadoras e proporciona às startups um ambiente para testar tecnologias, validação e escalabilidade de uma tecnologia, captação  de recursos  e construção de uma teia de conexões, a Comissão de Inovação e Empreendedorismo da Brazil-Florida Business Council, Inc. (BFBC) organizou no dia 16 de junho o webinar “Florida Emerging Tech Hub: The Rise of Brazilian Startup Ecosystem”.

“Debates como este que reúnem os principais players do eixo Brasil-Flórida innovation ecosystem possibilitam a troca de ideias e experiências com as novas startups e ideias inovadoras. Proporcionar estas conexões e moldar um futuro mais inteligente está no propósito deste encontro, afirmou Sueli Bonaparte, presidente fundadora da Brasil-Flórida Business Council, Inc, em abertura do evento híbrido.

Mediado por Fernando Cariello, Cofundador e Presidente do Comitê Inovação & Empreendedorismo, estiveram presentes os nomes de Rodrigo Baer, Cofundador e Sócio-gerente da Upload Ventures; Geraldo Jacob Neto, CEO da Staged Ventures; Patrícia Osório, Cofundadora da Birdie; Flavio Pripas, Diretor Estratégico da Digibee; e Carolina Strobel, Parceira Operacional da Redpoint Eventures.



O mercado de tecnologia startup segue aquecido e em expansão na região de Miami após a pandemia, e observa-se movimento parecido ao que já ocorria em estados como Nova Iorque e São Francisco. As startups já nascem com o pensamento em serem globais, mas sempre ficam com a famosa pergunta de como chegarem no mercado americano, aportar recursos estrangeiros e se consolidarem e expandirem globalmente seus modelos de negócios com grandes investimentos tecnológicos.

De acordo com Patricia, o mercado americano é mais maduro que o brasileiro, tem que estudar o sistema e modelos praticados para depois analisar se faz o sentido sair do Brasil e chegar aos Estados Unidos. “A gente tem uma empresa que a gente fez isso no Brasil, ela é líder na sua categoria lá na América Latina inclusive, mas a gente nunca trouxe pro mercado internacional”. “Você sempre acha que vai ser mais rápido, fácil, vai gastar menos, mas é bem diferente. É muito importante mostrar o porquê deve-se começar o negócio nos Estados Unidos, fazer networking, conversar com fundos e investidores anjos americanos, preparar o terreno, criar relação, mostrando os métodos e resultados estimados”, completa Patricia Osório.

Pripas reforça o discurso e acrescenta que se precisa de uma forte estrutura pelo fato do mercado americano ser mais maduro e extremamente competitivo, tendo passado por experiências de ter um produto líder no mercado brasileiro, mas imaturo e sem sentido para os Estados Unidos.

Fernando Cariello acrescenta ainda que empresas sul-americanas necessitam estar em determinado tamanho, pois os americanos não conhecem nosso mercado, apenas o negócio deles, custando algumas oportunidades pela falta de compreensão deles.

Para Rodrigo Baer “investir para a América Latina tem muito pouco de oportunidade que irá se justificar. Vamos precisar ser esses pioneiros criando históricos que dá para fazer com a empresa brasileira, que dá pra recrutar americanos e aprender com eles, e criarmos nossa geração de executivos aqui, para continuar acelerando.”

“A empresa brasileira que quer internacionalizar tem que primeiro ser flexível para a captação de investimentos, adaptar o próprio produto a diferentes mercados, moedas e modelos de negócios, que mudam de acordo com estratégia de cada empresa, de forma que o mercado americano consiga comprar isso”, reforça Carolina Strobel.

O principal investimento inicial necessário é em pessoas, pois elas que vão mudar o modelo de negócios nos primeiros anos e se adaptar à realidade atual. Com o passar do tempo fica mais fácil o retorno porque você começa a ter números, métricas, tendo resultados para provar, então se torna mais fácil conseguir investimentos e maior capacidade de executar, construir, e se atentar melhor as movimentações de mercado.

De acordo com Geraldo Jacob Neto, apesar da dificuldade com a recessão econômica global, o Brasil possui fundos de investidores que levantaram muito capital como nunca observado antes.

O mercado de tecnologia do Brasil representa de 2 a 3% do mercado global contra 50% do mercado americano. Uma grande oportunidade para se investir e implementar modelo de negócios de novas startups no país, em especial na Flórida, que está se desenvolvendo e forte crescimento, e localiza-se estrategicamente muito perto do Brasil e a poucas horas do maior mercado financeiro e mercado de capitais do mundo.

Hub de inovação na Flórida atrai startups brasileirasHub de inovação na Flórida atrai startups brasileirasHub de inovação na Flórida atrai startups brasileirasHub de inovação na Flórida atrai startups brasileirasHub de inovação na Flórida atrai startups brasileirasHub de inovação na Flórida atrai startups brasileirasHub de inovação na Flórida atrai startups brasileirasHub de inovação na Flórida atrai startups brasileirasHub de inovação na Flórida atrai startups brasileirasHub de inovação na Flórida atrai startups brasileirasHub de inovação na Flórida atrai startups brasileiras