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Intel desiste aos poucos dos wearables para mirar outras prioridades

Durou pouco o entusiasmo da fabricante de chips Intel com a onda dos computadores vestíveis (wearables). A empresa vem tirando recursos e parando projetos aos poucos. Sem alarde, a companhia cancelou projetos e agora fechou uma divisão inteira desse segmento antes tido como promissor.

O noticiário CNBC teve acesso a pessoas íntimas da operação, que disseram que o desmonte começou em novembro, com o fechamento da divisão Basis, que fabricava smart watches (relógios inteligentes). O dispositivo não teve sucesso no mercado e, pouco antes, em agosto, teve casos de superaquecimento que levaram a um recall.

De acordo com as fontes do noticiário, a estratégia deve alcançar as pulseiras inteligentes (fitness trackers) também. Desde 2014, a empresa não aponta evolução dos wearables em seus balanços e isso parece ter ficado um peso para a fabricante, que vem sendo ultrapassada por concorrentes.

Durante esse período de revisão das expectativas, a Intel mudou profissionais da Basis para outros setores. A divisão New Technologies Group ganhou força na estratégia da companhia e começa a colocar a emblemática marca de chips em soluções para realidade virtual e realidade aumentada.

Desilusão
As expectativas para o segmento de smart watch e pulseiras era tentador. O CEO da Intel, Brian Krzanich chegou a dizer que “no futuro, gostaria de deixar o smartphone em casa” e substituí-lo por um relógio inteligente.



A empresa comprou a Basis, em 2014, e fez acordos de promoção com diversas celebridades do show-business. No entanto, isso não foi suficiente. Assim como outras fabricantes que entraram na onda dos wearables, a Intel ficou desde aquela época esperando aparecer o que os americanos chamam de killer app. Só que essa aplicação matadora não surgiu ainda.

O público esportista não foi suficiente para segurar as vendas. O mercado de moda também não. As apostas mais sensatas continuam sendo sobre o uso de relógios ou pulseiras com apps para monitoramento da saúde. Mas isso ainda depende de autorizações de agências governamentais que fiscalizam essa área e startups que consigam atrair a atenção dos consumidores com algo realmente útil e inédito nos celulares e computadores.

Informações mais precisas sobre as estratégias da companhia devem aparecer somente no próximo dia 27, quando será divulgado o balanço do trimestre.

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