Em 2010, o analista de sistemas Jacson Fressatto viu sua filha Laura falecer de sepse – infecção generalizada – no hospital após somente 18 dias de vida. Nos quatro anos seguintes, dedicou-se a entender como a sepse funciona e desenvolveu um software chamado Laura, um robô, que será usado principalmente nos hospitais filantrópicos para ajudar a prevenir outras mortes como a de sua filha. O projeto já recebeu quase R$1 milhão de reais de investimento e ainda recebe doações através do site Sonho de Laura , onde é possível também ter mais informações sobre a iniciativa. Mas como funciona o #Laura ?
O software funciona cruzando os dados de cada paciente e as chances de desenvolverem algum tipo de infecção. Assim, auxilia no monitoramento dos casos e alerta médicos e enfermeiros caso algum paciente precise de atendimento. É o único robô que faz esse tipo de gerenciamento de risco, e a ideia de Jacson é que o Laura seja disponibilizado gratuitamente aos hospitais filantrópicos, conhecidos como Santa Casa, em várias partes do país.
E a sepse é muito mais frequente do que se imagina. Estima-se que, somente no Brasil, 250 mil pessoas morram todos os anos por infecção, índices mais altos do que doenças como o câncer. No mundo, uma pessoa morre a cada 1 minuto vítima de algum tipo de infecção generalizada, e muitas vezes a situação não recebe a atenção necessária de profissionais de saúde ou familiares – por isso se torna tão frequente. Com Laura, a ideia é reduzir o número de mortes no Brasil em até 5% até 2020 – parece pouco, mas são 12.500 pessoas que podem sobreviver graças ao uso da tecnologia.
Para colaborar com o projeto basta visitar o site. A tecnologia aplicada aos cuidados com a saúde é uma realidade e o #Laura é mais um grande exemplo disso.