Sem querer ser redundante ou fazer trocadilho, mas a realidade virtual já é realidade. Diversos fabricantes lançaram, durante o ano de 2016, seus dispositivos no mercado final de consumo. O que era um aparato desajeitado há alguns anos virou um visor mais ajeitado, mais ou menos do tamanho de um smartphone, preso diante dos olhos das pessoas. Dentro dele, é possível criar um mundo novo, completamente perfeito e feliz. Mas o deleite dos usuários pode ter consequências graves na – poxa, como chamaremos isso agora? – realidade real (?!??).
Um vídeo produzido pelo canal de comédia AudVid Bros mostra bem os perigos de ficar submerso e alheio ao que ocorre em volta. A peça é uma sátira que imita o que seria um comercial para vender o Oculus Rift. A marca foi comprada pelo Facebook em 2014 por US$ 2 bilhões. Recentemente, a rede social mostrou como funcionaria a realidade virtual para nosso relacionamento. A apresentação foi impressionante e mostrou como essa tecnologia evoluiu rápido nos últimos anos.
No vídeo de humor, uma pessoa está alienada dentro de um dispositivo de realidade virtual. Ela nem percebe que sua casa está sendo pilhada por ladrões. Quando nota o ocorrido, ela simplesmente volta ao seu mundo tecnologicamente criado e feliz. Os fabricantes evitam falar em alienação. O termo preferido por eles é “imersão”.
Sinal de alerta
Como toda a tecnologia já criada pela humanidade, principalmente as que envolvem computação, não há garantias de que o uso da realidade virtual só trará benefícios para nós. A alienação é um dos perigos que surgem junto com a novidade que já está sendo vendida pelos fabricantes de visores e sistemas de VR (na sigla em inglês).
Além do Facebook, com o Rift, outros grandes fabricantes possuem esses equipamentos já a venda ou em lançamento próximo. Microsoft, HTC, Samsung, Google, Sony e LG são algumas delas.
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